Cap11
PLACA DE TESTES
CAPÍTULO XI
PLACA DE TESTES
11.1. INTRODUÇÃO
Neste capítulo descreve-se o projeto e a operação da Placa de Testes. No capítulo XII estão os detalhes do software que gerencia está placa. A finalidade da placa é permitir flexibilidade no ensino de microcontroladores. O esquema possibilita a utilização de um computador para assemblar e linkar os programas e depois enviá-os por porta serial à Placa de Testes para que sejam executados. PLACA
DE TESTES
IBM PC
CANAL SERIAL transmitir programas receber resultados
Figura 11.1. Conexão da Placa de Testes com o IBM PC.
O mais usual quando se trabalha em ensino de microcontroladores é montar uma pequena placa onde são montados o microcontrolador, chaves para se interagir, leds para sinalizar alguns resultados e uma memória EPROM onde se gravam os programas. Isto tem uma séria desvantagem: apagar e gravar a EPROM cada vez que se muda o programa. Para cada correção que se faz, repete-se o processo de apagar e gravar. Além de ser um processo lento, significa que se deve ter disponibilidade de um gravador de EPROM.
Com a Placa de Testes não se pretende utilizar a EPROM pois os programas serão transmitidos através da porta serial do PC, escritos na memória de programa do 8031 e executados.
A velocidade aumenta bastante pois os erros podem ser rapidamente corrigidos no PC e em seguida transmitidos para a placa.
A placa tem dois modos de operação:
• modo Boot Serial
• modo Execução
MICROCONTROLADORES (MCS-51)
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CAPÍTULO XI
PLACA DE TESTES
Para o funcionamento correto existem duas memórias: uma EPROM e uma RAM estática (SRAM). Quando a placa está em modo Boot Serial, a EPROM trabalha como memória de programa e a memória estática trabalha como memória de dados. Na EPROM está um programa muito simples que tem como função receber o programa que chega pela porta serial e escrevê-lo na
RAM estática. Ao terminar a transmissão do programa, o usuário põe a placa em modo Execução e com isto a RAM