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DISGRAFIA: UMA ABORDAGEM ESPECÌFICA
Atualmente, existem áreas do conhecimento que se dedicam exclusivamente ao estudo dos distúrbios da aprendizagem e aos diversos elementos envolvidos nestes. Essa área é conhecida como Psicopedagogia e busca na Psicologia, na Psicanálise, na Pedagogia, na Neurologia, entre outros, os conhecimentos necessários para a compreensão do processo de aprendizagem.
Sob a ótica orgânica, as dificuldades de aprendizagens são desordens neurológicas que interferem na recepção: integração, ou expressão de informação, caracterizando-se, em geral, por uma discrepância acentuada entre a potência estimada do aluno e sua realização escolar.
Numa perspectiva educacional, as dificuldades de aprendizagem refletem uma incapacidade ou impedimento para a aprendizagem da leitura, ou do cálculo ou para a aquisição de aptidões sociais.
Os alunos com dificuldades de aprendizagem podem apresentar problemas na resolução de algumas tarefas escolares e serem “brilhantes” na resolução de outras.
Em um passado ainda próximo, nos casos detectados, geralmente a criança era encaminhada para classes ou escolas que ofereciam um ensino diferenciado.
Com isso, acabava por tornar-se estigmatizada e fazer parte de um segmento social marginalizado, no qual as oportunidades de ampliação de suas potencialidades eram reduzidíssimas.
As crianças com dificuldades de aprendizagem passavam a ser consideradas por muitas pessoas, com um ser incapaz de criar e produzir conhecimentos. Os alunos com dificuldades de aprendizagem podem ter dificuldade com a leitura, linguagem, escrita, matemática, resoluções de problemas, etc.
Disgrafia é uma desordem resultante de um distúrbio integração visual-motor. A criança com esse tipo de envolvimento não tem um defeito visual e tampouco motor, mas ela não consegue transmitir as informações visuais do sistema motor.
Ela vê o que quer escrever, mas não consegue idealizar plano motor.
Em conseqüência, é incapaz de