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Capítulo I –

1.1 - Um Breve Histórico sobre a Educação Ambiental no Brasil e no mundo

O homem é considerado como a forma de vida dominante na Terra, e em toda sua evolução, desenvolveu e vem desenvolvendo tecnologias que alteram o ambiente onde vive. Para tal desenvolvimento, existe exaustiva exploração dos recursos naturais do planeta, necessários à vida, sem qualquer preocupação com a escassez desses recursos. De todo o processo de modificação do ambiente e das matérias-primas oferecidas por ele, para o bem-estar humano, se resultou a devastação ambiental. E nesse contexto, a Educação Ambiental surgiu para tornar possível a conscientização da humanidade, por meio de um conhecimento que lhe permita uma mudança de comportamento voltada para a proteção e preservação de todo o ambiente.
Nas décadas de 1950 e 1960, episódios como a contaminação do ar em Londres e Nova York, entre 1952 e 1960, casos fatais de intoxicação com mercúrio em Minamata e Niigata – províncias do Japão -, entre 1953 e 1965, a diminuição da vida aquática em alguns dos Grandes Lagos norte-americanos, a morte de aves provocada pelos efeitos imprevistos do DDT e outros pesticidas, além de outros casos, foram antecedentes de uma posterior crise ambiental.
Em 1962, a publicação do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson, que denunciava o efeito do uso indiscriminado de produtos químicos, marcou o início dos movimentos de defesa ao meio ambiente. Foi nessa época que começaram a surgir ONGs ambientalistas, preocupadas com a conservação da natureza.
Mas foi só no ano de 1972, com a realização da Conferência sobre o Meio Ambiente Humano pela ONU – Organização das Nações Unidas - em Estocolmo, que se oficializou a preocupação com a necessidade de um trabalho educativo que alertasse toda a população sobre os ambientais pelos quais o mundo passava. Dessa conferência, resultou a “Declaração sobre o Meio Ambiente Humano”, objetivando que os governos adotassem novas políticas ambientais que