Caos no Sistema Penitenciário Gaúcho‏

Vivemos em uma sociedade moderna, onde os meios de comunicação tornaram-se os principais fornecedores de informação e opinião sobre assuntos públicos, clareando assuntos que para a população leiga muitas vezes passam desapercebidos, por isso venho através deste fazer-lhe um pedido.

É notório os grandes problemas enfrentados pelo sistema prisional do Estado, sendo necessário implementar melhorias efetivas e permanentes ao sistema. Por ser Assistente Social, falarei apenas dos Direitos Humanos, mas deixo claro minha indignação quanto ás condições precárias físicas dos presídios as quais tem sido notícias freqüentes.

Neste sistema encontram-se agressões, revoltas, greves de fome, insalubridade, superlotação, direitos dos presos pisoteados pela falta de cuidados do Estado, enfim, são vários os problemas que causam a reincidência aos presídios, pelo contágio criminal que os presos que entram no sistema com menos poder ofensivo passam a conviver com presos com maior poder ofensivo e as penitenciárias ao invés de recuperá-los para a reinserção social, contribuem para a reincidência nos presídios com crimes ainda mais graves.

Esta situação nos mostra a falta de profissionais preparados para trabalhar com estes seres humanos que ficam á mercê da própria sorte. O Direito, Psicologia e o Serviço Social com as perspectivas dos Direitos Humanos, tornam-se agentes de colaboração mútua para a efetivação de direitos a aqueles que encontram-se segregados da sociedade devido aos delitos que infringiram contra esta.

Sabemos que os direitos que a lei garante, paralelo ao cárcere, é a “resocialização”,mas, na prática não oferece sequer condições de estadia sem que o princípio da dignidade humana seja de alguma forma agredido ou cerceado. São os profissionais de Direito, Psicologia e Serviço Social que desempenharão papeis fundamentais na fomentação desses direitos humanos, sobretudo no cárcere. São profissionais que visam à preservação, defesa e ampliação dos direitos