CANH O 2014
TIRO CERTO
Campus São José dos Campos
Universidade Paulista – UNIP
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia
Núcleo de Projeto e Pesquisa em Engenharia
Rod. Presidente Dutra, km 157,5 - Pista Sul, CEP 12240-420, São José dos Campos, SP – Brasil.
Resumo O desafio Tiro Certo tem como finalidade proporcionar a iniciação do aluno na aplicação de conceitos de física, cálculo em projetos de engenharia, assim como proporcionar a integração e o desenvolvimento de trabalho em equipe. Neste desafio, será projetado um canhão que lançará bolas de tênis em alvos pré-determinados.
com o peso de seus projéteis. No fim do século XVIII usavam-se canhões que lançavam projéteis de 2, 4 e 6 kg e obuses de 15 cm de diâmetro. Os canhões dos navios eram providos de balas que variavam de meio a 16 kg e as caronadas (canhões curtos de grosso calibre), de 6 a 34 kg.
I. INTRODUÇÃO
Sendo a pólvora desconhecida na Europa até ao século XIII, é provável que os ocidentais nunca tivessem usado o canhão antes. Com a descoberta das capacidades propelentes da pólvora foi possível o desenvolvimento dos canhões. Inicialmente os canhões eram de ferro forjado, pequenos e rústicos, pois a arte de fundir achava-se ainda nos primórdios. Tempos mais tarde passaram a ser fabricadas com barras de ferro fundido soldadas e reforçadas com anéis do metal. A sua capacidade de lançamento ainda era diminuta, e empregavam-se por isso projétil de pedras leves para alcançar maiores distâncias. Nesta época, para aumentar a potência de fogo, os antigos canhões, chamados “órgãos da morte”, eram colocados lado a lado, sobre um reparoplataforma. Podiam assim ser disparados ao mesmo tempo ou separadamente, em sucessão rápida, o que faz deles precursores das modernas metralhadoras, pelo menos em conceito. O morteiro-canhão curto, que possuía uma boca larga, era utilizado em cercos a cidades para lançar projéteis a curtas distâncias, entretanto era tão defeituoso que muitas
vezes