Campylobacter spp. isolados de aves silvestres capturadas no entorno de aviários situados na região Sul do Brasil
PRISCILA ALVES DIAS4; CLÁUDIO DIAS TIMM5
Federal de Pelotas – thamiris.p@outlook.com
Federal de Pelotas daianewilsmann@yahoo.com.br
3 Universidade Federal de Pelotas – jessikaboeira@yahoo.com.br
4 Universidade Federal de Pelotas – dias.alvespri@gmail.com
5 Universidade Federal de Pelotas –timm@ufpel.tche.br
1 Universidade
2 Universidade
1. INTRODUÇÃO
A microbiota fecal de aves silvestres tem sido pouco estudada. Há poucos trabalhos sobre a ocorrência de bactérias de importância em saúde pública, particularmente no Brasil. Patógenos com potencial zoonótico, como Campylobacter spp., tem sido isolado dessas aves (KAPPERUD et al., 1983).
Campylobacter está entre os micro-organismos mais comumente associados à toxinfecções alimentares envolvendo o consumo de produtos de origem animal
(CDC, 2014). Essencialmente não patogênico para as aves, Campylobacter não representa problema para os sistemas de produção avícola, o que faz com que seu controle seja negligenciado nos aviários (GERMANO & GERMANO, 2003). Atraídas pela oferta de alimentos fornecidos aos frangos em produção, as aves silvestres, caso alberguem Campylobacter, possivelmente possam ser potenciais disseminadoras desse micro-organismo.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a contaminação por Campylobacter de aves silvestres capturadas no entorno de aviários.
2. METODOLOGIA
O trabalho foi desenvolvido em dez aviários situados na região sul do estado do Rio Grande do Sul. Para a captura das aves, foram utilizadas quatro redes de neblina, de doze metros cada uma. As redes foram colocadas em locais estrategicamente escolhidos no entorno dos aviários, por dois dias, em dois períodos de quatro horas por dia, pela manhã e ao fim da tarde, totalizando um esforço de captura de 16 horas por aviário. As aves capturadas foram
taxonomicamente