Campos Sulinos Atualmente
Flora: Dentro da família botânica as gramíneas formam a matriz da vegetação campestre, há dois grandes grupos: espécies hibernais (adaptadas ao clima temperado) e espécies estivais (adaptadas ao clima tropical). Além disso, como já mencionado, os campos destacam-se pela sua alta diversidade florística, a qual pode ser observada em várias escalas espaciais. Os campos do sul do estado têm a sua continuação nos campos de Uruguai e Argentina. Em termos florísticos, o número de espécies encontradas nas áreas de vegetação campestre é impressionante: trabalhos atuais de pesquisadores do Departamento da UFRGS apontam para a presença de mais de 2.500 espécies vegetais campestres somente no Rio Grande do Sul. Dentro dos campos sulinos, algumas regiões destacam-se por outras características, como na Serra do Sudeste, em que os campos são caracterizados por alta presença de espécies lenhosas.
Fauna: É um dos ecossistemas mais ricos em relação a quantidade de espécies animais, contando com espécies endêmicas , raras, ameaçadas de extinção, espécies migratórias, cinegéticas e de interesse econômico dos campos sulinos. Entre elas, muitas espécies raras ou endêmicas. Em termos de biodiversidade, os campos sulinos são, então, extremamente ricos – só que este fato ainda é pouco conhecido na sociedade, e, por causa disso, há uma baixa valorização dos campos.
Problemas: Um dos principais obstáculos de coservação constatados nos campos sulinos é a conversão do uso da terra. No total, restam hoje cerca de 50% das áreas originalmente cobertas por vegetação campestre no sul do Brasil.