Campo Magnético em Espira
Quando ligamos as extremidades ou pontas de um fio condutor temos uma ESPIRA. De uma forma geral, a espira é sempre representada por uma figura plana - como um retângulo, um triângulo, uma elipse ou um círculo.
No caso da espira circular, o campo magnético associado a ela apresenta as seguintes características no seu centro:
Direção: perpendicular ao plano da espira.
Sentido: é obtido utilizando-se a Lei de Ampère, regra da mão direita. Aqui, consideramos cada trecho da espira como se fosse um pedaço de fio reto e longo.
Intensidade: pode ser calculada pela expressão:
B=μ.i2.r
. Aqui, r Se considerarmos várias voltas iguais em torno da mesma circunferência, teremos uma superposição de espiras (bobina chata ou plana) - e o valor da intensidade do campo magnético no centro da bobina será dado por:
B=N.μ.i2.r
, onde N representa o número de espiras que formam a bobina. Isso ocorre quando o comprimento da bobina for pequeno, comparado com o seu raio.
Devemos notar que um observador colocado acima da espira vai enxergar as linhas de campo saindo. E essa parte representa o pólo norte do ímã (espira circular percorrida por corrente elétrica). Já quem estiver abaixo verá as linhas de campo entrando - e essa parte representa o pólo sul do ímã.
Essas regiões podem ser representadas da seguinte maneira:
Campo saindo da espira (.) [pólo norte]
Campo entrando na espira (x) [pólo sul]
polegar da mão direita indica o sentido convencional da corrente elétrica; e os outros dedos, ao envolverem o condutor por onde passa a corrente, dão o sentido das linhas de campo magnético.