Campanha publicitária: sem roteiro fixo de inserção
Prato cheio para anunciantes, os realities apostam na inserção de comerciais e merchandising para garantir o maior lucro possível. A produção de A Fazenda, da Record, tinha inicialmente cinco cotas para os interessados em inserir a logomarca no programa, quatro de veiculação nacional e uma de abrangência local. Cada cota da categoria nacional custava 26, 5 milhões de reais; a local sairia por 5,2 milhões de reais. Ao fim das contas, a Record pode ter conseguido 111 milhões de reais com o programa.
O poder do gênero se evidencia de forma ainda mais inequívoca na TV paga: em 2007, ele já ocupava mais de 200 horas semanais, respondendo por 60% da programação do canal People & Arts, por exemplo. Os canais por assinatura têm ainda outra vantagem: além de pagar apenas pelos direitos das atrações importadas, eles abusam das reprises.
No programa Big Brother Brasil, houve uma inserção, numa das provas em que se escolhia o líder do programa, para a marca de refrigerantes ‘’Guaraná Antarctica’’, em que consistia em os participantes percorrerem um determinado percurso pendurados a uma grande réplica de uma garrafa de refrigerante da marca em questão. Devido ao acaso, uma das participantes teve grande dificuldade em participar da prova, caindo inúmeras vezes, e assim, levando o vídeo da prova a ser um sucesso na internet como um dos mais acessados. A ‘’Guaraná Antárctica’’ foi umas das marcas que mais faturaram com as inserções comerciais e merchandisings na 12° edição do BBB. O programa segue a mesma fórmula de reality shows em outros países, como American Idol, Extreme Makeover , entre