Campanha Eleitoral: Dilma e a web 2.0
Na era digital 2.0 em que vivemos há uma maior apropriação da cibercultura (internet e redes sociais) em campanhas políticas eleitorais. “A espantosa disponibilidade das informações respeitantes à vida política, assim como o frequentar de fóruns de discussão civilizados e bem organizados, tornam o debate político cada vez mais transparente e preparam uma nova era do diálogo que conduz a democracia a um estádio superior: a ciberdemocracia. (LÉVY, 2006)”. A Ciberdemocracia, que seria a utilizacão da cibercultura (novos meios digitais) como fim de antigir a democracia, permiti maior participação da coletividade nos debates e deliberações políticas. Dessa forma, seguindo o estilo de campanha política adotado por Obama nas eleições norte-americanas de 2008. A atual presidente do Brasil , Dilma Roussef , candidata número 13 a eleição do ano de 20114, utiliza massivamente as ferramentas/plataformas digitais para ampliar seu contato com os eleitores e portanto, maximiza sua chance de ser reeleita ao passo que permiti uma maior participação dos eleitores no processo da sua candidatura.
A política eleitoral tem por meio da cibercultura um novo fenômeno: eleições e campanhas intermediadas pelos novos meios de tecnologia da informação e comunicação, o que representa um tipo de “transferência de certas funções da vida real para o ciberespaço” (MITCHELL, 1998). A presidenta, assim utiliza multiplataformas disponíveis na rede digital como: Facebook, Twitter, Instagram, Blog, Google +, YouTube, Websites e o WhatsApp afim de promover sua campanha política e interagir com os eleitores. O conceito de inteligência coletiva também é bastante apropriado por ela, posto que em todo momento de sua campanha, Dilma incita que os internautas(eleitores) deem sua opinião, acrescetem ideias ao seu projeto político e mandem videos de apoio a sua candidatura. A inteligência coletiva possui o papel de “estabelecimento de uma sinergia entre competências,