camada de ozonio
Introdução
A atmosfera terrestre nem sempre foi como é hoje. Há cerca de 600 milhões de anos surgiram os primeiros organismos capazes de usar a luz como mecanismo energético no processo da fotossíntese, transformando a atmosfera redutora, sem oxigênio, para uma atmosfera como ela é hoje, cheia de oxigênio, dando a possibilidade do surgimento da camada de ozônio. Essa presença do ozônio garantiu durante toda a história humana uma proteção contra a radiação UV-B, pois tem a propriedade de absorver tal radiação.
Podemos dividir a radiação que vem do Sol em três partes:
A parte visível: assumindo a tarefa de aquecimento da Terra;
A radiação infravermelha: para esfriamento terrestre;
A radiação ultravioleta, em especial a radiação ultravioleta do tipo B(UV-B): esta radiação é danosa à vida.
Nos anos 70, experimentos acusaram a presença de substâncias artificiais na atmosfera, ou seja, compostos químicos que não participam naturalmente do ciclo de produção dos gases atmosféricos, mas que são injetados pela ação do homem. Acredita-se que a humanidade moderna libera na atmosfera (na forma de lixo) uma quantidade cada vez maior de certos gases que prejudicam nossa proteção.
Em 1997 foi aprovada uma lei no Congresso dos Estados Unidos (Clean Air Act) que refletiu, na época, a preocupação dos legisladores sobre uma possível deterioração, a níveis insuportáveis, da qualidade do ar. A NASA foi indicada como a executora de pesquisas, principalmente com relação à camada de ozônio.
Radiação Ultravioleta
A radiação ultravioleta é uma pequena parte da radiação solar (menos de 10% de sua energia). É toda radiação com comprimento de onda abaixo de 400 nm. Foi descoberta pelo físico Johann Wilhelm Ritter (1776-1810) em 1801.
É subdividida em: near (400 - 300nm), far (300 - 200nm) e vacuum (200 - 1nm).
Algumas regiões recebem nomenclatura especial:
UVA (320 -400nm): Não é absorvida pelo ozônio. É a parte UV que mais atinge a biosfera.
UVB (280 -