Calêndario Chinês
O calendário chinês é o mais antigo registro cronológico que há na história, começa em 2637 A.C.
Segundo a lenda, Buda chamou todos os animais à sua presença antes de partir da terra; somente doze vieram dizer-lhe adeus. Em recompensa, Buda deu a cada ano o nome do animal na ordem em que chegaram:
o rato (“Shǔ” 鼠); o boi (“Niú” 牛); o tigre (“Hǔ” 虎); o coelho (“Tù” 兔); o dragão (“Lóng” 龍); a serpente (“Shé” 蛇); o cavalo (“Mǎ” 馬); o carneiro (“Yáng” 羊); o macaco (“Hóu” 猴); o galo (“Jī” 雞); o cão (“Gǒu” 狗); o porco (“Zhū” 豬).
Assim temos os doze animais-signos da atualidade; o animal regente do ano em que você nasceu, dizem os chineses, exerce profunda influência sobre a sua vida: “esse é o animal que se esconde em seu coração”.
Cada um dos signos-animais aparece combinado com um dos cinco elementos principais: madeira, fogo, terra, metal e água.
O calendário chinês é curioso; traz, em si mesmo, boa dose de humor; é ótimo assunto numa roda e costuma demonstrar as mais interessantes coincidências.
O calendário lunar oriental registra, com mais acertos, as mudanças das estações e os fazendeiros chineses o usavam para procurar os dias mais favoráveis à semeadura, colheita e previsão de chuvas.
Ainda hoje, muitos ainda o consultam para saber a época mais propícia para construir a casa, para o casamento, para uma decisão importante e, principalmente, para os festivais chineses.
O calendário chinês é enriquecido pelas interpretações de adivinhos chineses, lendas, mitologias e livros bem antigos.
Podem-se fazer divertidas e, às vezes úteis, observações entre a maneira de ser dos amigos e as características do signo-animal correspondente.