Calosidade Profissional
A Calosidade Profissional dá-se quando o profissional torna-se indiferente ao sofrimento dos pacientes por já ter se tornado algo comum diante da sua longa prática. Estes passam a ser tratados como simples sintomas, sem que suas possíveis reações, como uma possível desestruturação familiar ou demais consequências advindas da doença, por exemplo, sejam consideradas.
b. Profissionalismo afetivo: O profissionalismo afetivo ocorre quando o profissional de saúde mantém certo distanciamento do paciente mas respeita a sua dor, isto é, o profissional se importa com a dor do paciente de forma controlada. c. Distanciamento Crítico: No distanciamento crítico o afastamento da dor do paciente é uma necessidade para que a mesma seja apreendida e compreendida na totalidade de sua essência, permitindo ao profissional tratar os aspectos emocionais dos pacientes de forma lúcida e perceber as nuances desse relacionamento para posicionar-se de forma plena e autêntica, sem desestabilizar-se emocionalmente a fim de, dessa maneira, ajudá-lo.
d. Empatia Genuína:
Na Empatia Genuína o relacionamento entre profissional de saúde e paciente dá-se sem qualquer barreira, invadindo inclusive os limites da privacidade pessoal deste profissional. Esta postura é muito criticada, pois o que impera atualmente é o tratamento despersonalizado ao paciente, este, aliás, tem sido um dos critérios para a eficácia profissional. Tanto é assim que o que se ensina é o não envolvimento com a dor do paciente, aprende-se a lidar com o sofrimento do paciente sem se envolver com a sua pessoa. Dessa forma, o profissional não deve mostrar qualquer tipo de sentimento, como tristeza ou alegria diante de uma piora ou possível recuperação da pessoa doente com a qual está lidando. A postura que deve ser adotada é apenas uma postura técnica que com o passar do tempo transforma o profissional em algo inumano sem qualquer sensibilidade pelo outro.