calcario
O calcário dolomítico é um mineral constituído predominantemente de carbonato de cálcio (CaCO3), contendo também carbonato de magnésio (MgCO3) num teor acima de 12% e algumas impurezas na forma de silicatos e fosfatos, tais como alumínio (Al), manganês (Mn) e ferro (Fe).
2. O calcário usado como amostra é dolomítico?
3. Por que é necessário a adição de cloreto de hidroxilamônio e de trietanolamina? Qual a função de cada um?
Conforme dito na questão 1, o calcário pode apresentar impurezas, como os íons Fe3+ e Mn4+. A fim de eliminar as interferências dessas espécies, usa-se o cloreto de hidroxilamônio para reduzi-las a Fe2+ e Mn2+. Posteriormente, ao adicionar a trietanolamina, essa molécula complexa com os íons reduzidos e com o Al3+, formando um complexo mais estável do que o deles com o EDTA, de tal forma que é possível eliminar a interferências desses 3 íons na determinação do teor de cálcio e de magnésio.
4. Por que é necessário a adição de hidróxido de potássio na determinação de cálcio?
Para determinar a concentração do cálcio em uma amostra que contenha cálcio e magnésio pelo método de complexometria, faz-se necessário inertizar o magnésio na reação de complexação com o EDTA. Isso é feito adicionando-se o hidróxido de potássio, de tal forma que o meio fique com um pH acima de 12, suficientemente alto para precipitar o magnésio na forma de hidróxido (Mg(OH)2). Assim sendo, ao titular com EDTA, apenas os íons cálcio irão reagir.
Usa-se o KOH justamente por ser uma base forte, que funciona como tampão na extrema faixa básica de pH, como é o caso dessa titulação.
5. Em que valor de pH é feita a determinação de cálcio e magnésio?
A determinação de cálcio juntamente com o magnésio é feita em pH 10, utilizando solução tampão de NH3/NH4Cl.
6. Em que valor de pH é feita a determinação de cálcio?
A determinação do apenas do cálcio é feita em pH acima de 12, isto é, meio extremamente básico, conforme