Caixa de Entrada
Resumo:
Uma análise comparativa das atuais caixas de entrada utilizando rolos perfurados e das caixas hidráulicas e semi-hidráulicas utilizando elementos estáticos geradores de alta turbulência.
1. FUNÇÃO DA CAIXA DE ENTRADA
1. Fornecer um jato estável e uniforme, com velocidade constante na direção da máquina e sem disturbios localizados ou erráticos de grande escala
(cordões).
2. Fornecer uma área geometricamente estavel e definida de abertura dos lábios, independentemente de variações de temperatura e pressão.
3. Fornecer uma suspensão de água e fibras bem dispersa, com um mínimo de flocos.
4. Ter como parâmetro mais importante em seu projeto, sua estabilidade e, acima de tudo, repetibilidade.
Podemos distinguir duas funções distintas em uma caixa de entrada. Uma é puramente hidrodinâmica, e se atém, à produção de um jato de água e fibras com espessura e velocidade uniforme, sem correntes cruzadas e sobre toda a largura da máquina. A segunda está relacionada com a criação de uma distribuição uniforme de fibras na água. Ésta função dependerá das propriedades da estrutura de fibras da folha, e de sua, resistência a rupturas por forças cizalhantes geradas por elementos rotativos ou estáticos. A primeira função determina a macro distribuição de fibras na folha e é relacionada com a uniformidade de gramatura. A segunda função determina a formação que é função da micro distribuição de fibras na folha.
FORMADORAS COM MESA PLANA
Segundo Carlsted (1) as caixas de entrada para mesa plana são caracterizadas pelo fato de que a formação da folha ocorre sobre a tela em superfície livre ou aberta para a atmosfera. Devido a isto deve-se limitar a intensidade da turbulência no jato. Éstas caixas devem, portanto, ser projetadas com niveis de turbulência na área dos labios, menores do que a empregada nas caixas de formadoras com tela dupla. As caixas de mesa plana comum trabalham com