Caixa De Conversão Completo
Era autorizada a emitir bilhetes "conversíveis", garantidos por lastro em moedas de ouro nacionais e estrangeiras, como a libra e o dólar. Encerrou sua atividade emissora em 1914.
A "Caixa de Conversão" emitiu papel-moeda em valores que variavam de 10 mil réis a 1 conto de réis - o chamado "papel-ouro" - porque tinha a garantia de poder ser trocado por moedas de ouro.
A Caixa de Conversão brasileira: 1906-1914 o estabelecimento da Caixa de Conversão Apesar de várias tentativas para estabilizar a taxa de câmbio ao longo do século XIX, nenhuma obteve o sucesso desejado. Somente no período 1906-1914, com a criação e funcionamento da Caixa de Conversão e a conseqüente adaptação da economia monetária brasileira às regras do padrão-ouro, o valor externo da moeda brasileira iria ser capaz de se manter relativamente estável por um período mais longo. As medidas econômicas adotadas durante os mandatos dos Presidentes Campos Salles e Rodrigues Alves foram consistentes com o objetivo principal: criar as condições necessárias para tornar a moeda brasileira conversível em ouro. Como foi mencionado antes, havia consenso entre os então formuladores de política econômica de que uma das condições para a implementação da política de conversibilidade era a valorização da taxa de câmbio visando a atingir a paridade oficial de 27 % por mil-réis. Assim, o caminho para o estabelecimento de uma Caixa de Conversão foi traçado não só pelas condições favoráveis do mercado internacional nos anos precedentes, mas também pela política econômica monetária de Campos Salles e de seu sucessor, Rodrigues Alves. A primeira experiência bem-sucedida do Brasil com o padrão-ouro deu-se em um período de franca melhoria no