Caio
O poeta de Sentimento do mundo constata que vive em “um tempo em que a vida é uma ordem”, que vive num mundo grande, onde os homens de “diferentes cores” vivem suas “diferentes dores” e que não é possível “amontoar tudo isso/num só peito de homem”. Ele constata, arrependido, que se voltou para si e para seus ínfimos problemas.
Mais que constatar ele se recusa a ser "o poeta de um mundo caduco", a ser "o cantor de uma mulher, de uma história". O poeta não será uma ilha, mas cantará "o tempo presente, os homens presentes, / a vida presente" ("Mãos dadas","Sentimento do mundo").CARACTERÍSTICA: preocupação com os rumos que tomam as pessoas.
Fica claro que o individualismo está mais próximo da concordância com o modelo da situação que do protesto e que, somente unidos (“Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas”), ATRAVÉS DOS MESMOS SENTIMENTOS.
É sombria e pessimista a visão dele que se justapõe à esperança da revolução e da utopia. São os temas: dor e esperança. Entretanto a dor é maior, DOR É O “SENTIMENTO DO MUNDO”. O "nós" é muito empregado em Sentimento do Mundo e é através do "nós" que surgirá a esperança. Ressalte-se que ela, a Esperança, nunca está no presente, mas sempre, no futuro.
Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo mas estou cheio de escravos minhas lembranças escorrem e o corpo transige na confluência do amor. ("Sentimento do mundo)
E, então, ele, o poeta, sente-se responsável pelas pessoas a sua volta; sofre por elas; sente-se elas. Como se vê em:
É preciso casar