Café Brasileiro
NÃO NASCEU BRASILEIRO!!Também fiquei surpresa ao descobrir que o café nosso de cada dia, nem sempre foi tão brasileiro. Ele está inserido de tal forma no nosso dia a dia e por tanto tempo, que se naturalizou!
Nós tomamos o café da manhã, ainda que com suco, leite ou chá, o mesmo ocorre no café da tarde e por aí vai. O fato é, que como todo brasileiro, o café também tem uns genes africanos, mais especificamente, etiópes!
Diz a lenda, que num dia comum, Kaldi, que era um pastor de cabras, saiu a passear com seu rebanho quando...EPA, EPA ,EPA...O que essa cabra tem?
Após ingerir uma determinada planta, o comportamento das mesmas foi alterado, notou-se muita euforia, energia, capacidade de percorrer terrenos íngremes rapidamente, sem o cansaço habitual; era este o efeito do que conhecemos por café.
“não só a Africa mas os vizinhos continentais...”
Kaldi, o Pastor; se apercebendo disso, decidiu experimentar a danada da planta, e descobriu seu efeito estimulante; como gostou do resultado, você já pode imaginar; ele contou pra um amigo, que contou pra um amigo, que contou pra outro amigo e logo não só a Africa mas os vizinhos continentais estavam sabendo e consumindo café!
No inicio, a forma de consumir o café,não era nada parecida com o que conhecemos hoje, começou com a maceração da planta, amargo, e posteriormente outras técnicas como a torrefação, moagem, fervura, adição de açúcar, leite chantilly e outros foram sendo agregados a bebida de acordo com a cultura de cada país que o recebia.
A chegada do café ao Brasil é um tanto curiosa, visto que, foi introduzido em terras brasileiras por intermédio de agente da Coroa Portuguesa, chamado Francisco de Melo Palheta em 1727; este, conseguiu alguns grãos e mudas de café da esposa do governador da Guiana Francesa D’orvilliers, chamada madame D’orvilliers, com que supostamente teve um romance. Em posse das mudas capazes de germinar, palheta iniciou suas tentativas de plantio na região