Cadeia alimentar
Todo ser vivo precisa de alimento para existir. A maior parte das plantas produz seu próprio alimento, pelo processo de fotossíntese: com a energia do sol, convertem a água, o gás carbônico e os minerais em matéria orgânica de sustentação da vida. Os vegetais, como produtores de alimento, ocupam o nível mais baixo da cadeia alimentar, o sistema no qual cada organismo de uma comunidade ecológica se alimenta do que está abaixo dele. Os animais que comem plantas ou outros animais, são chamados de consumidores e formam os elos superiores da cadeia. No alto da estrutura alimentar, estão os últimos consumidores, que são animais sem predadores naturais, como a águia.
Considerando-se que a maior parte dos animais consomem vários alimentos, com freqüência cada cadeia alimentar se sobrepõe e se entrelaça com diversas outras, como parte do ciclo global de crescimento e decadência que caracteriza a vida na terra. Quando morre uma criatura superior da cadeia, as bactérias a decompõe em substâncias orgânicas e inorgânicas simples, utilizadas pelas plantas para produzir alimento. Da mesma forma, quando uma planta morre, também é decomposta e alimenta uma nova geração vegetal.
Acumulação Biológica
Quando os pesticidas passaram a ser largamente usados, nos anos 50, não se conheciam ainda seus efeitos químicos a longo prazo. No mundo inteiro, inúmeras aves aquáticas que se alimentavam de peixes em pântanos e lagos tratados com pesticidas para controlar os mosquitos começaram a morrer. As autópsias registraram uma concentração de pesticida nas aves mortas muitas vezes superior à que existia na água. Ao examinar a cadeia alimentar destas aves, descobriu-se por que os venenos atingiram níveis tão elevados.
As substâncias químicas tóxicas introduzidas na água são absorvidas pelo fitoplâncton e assim passadas para os peixes e outras criaturas que dele se alimentam. A cada elo da cadeia alimentar, as substâncias químicas vão ficando mais