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A Silicose é uma doença de origem tipicamente ocupacional. É uma doença pulmonar fibrótica crônica, progressiva, irreversível e incurável. É causada pela inalação da poeira da sílica (partículas cristalinas do dióxido de silício). A exposição à sílica e ao silicato acontece em quase todas as operações de mineração, de obras e túneis. As fábricas de vidro, o corte de pedras, a produção de abrasivos e metais e o trabalho em fundições são outras ocupações com risco de exposição. A doença se manifesta após oito a dez anos de exposição ao mineral. A sílica é considerada um agente cancerígeno.
A Silicose é considerada uma doença ocupacional que causa graves transtornos de saúde ao trabalhador, determinando incapacidade para o trabalho, invalidez ou morte, motivou a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) a lançarem em 1995, conjuntamente, um programa de erradicação da Silicose.
As três formas mais importantes da sílica cristalina, do ponto de vista da saúde ocupacional são o quartzo, a tridimita e a cristobalita. Estas três formas de sílica também são chamadas de sílica livre ou sílica não combinada para distingüí-las dos demais silicatos.
Brasil: De acordo com o Ministério da Saúde, o número aproximado de trabalhadores potencialmente expostos a poeiras contendo silíca no país é superior a seis milhões, sendo cerca de quatro milhões na construção civil, 500 mil em mineração e garimpo e acima de dois milhões em indústrias de transformação de minerais, metalurgia, industria química, de borracha, cerâmicas e vidros.
Minas Gerais e a Bahia são os estados de maior