Caatinga
As desigualdades sociais no Brasil provém desde os tempos da colonização. Os índios foram expulsos das suas terras, postos em reservas e escravizados; os negros africanos foram explorados, e quando foram libertados foram entregues ao acaso; os trabalhadores brancos também foram muito explorados, em seguida os imigrantes, que no início sofreram do estigma de exploração pós-colonialista, mas se sobressaíram por sua perseverança e formação histórica, sendo em seguida os maiores investidores deste País. O resultado de tudo isso foi à formação de uma sociedade extremamente exclusivista, e que perdura até hoje: as riquezas concentradas numa minoria, enquanto a maioria da população tem sido excluída do contexto do desenvolvimento. Formar assim, um conceito de desigualdade social se complica, pois este fenômeno deve ser entendido em seu caráter histórico, cultural e econômico, cujas respostas foram buscadas a partir de questionamentos pré-definidos que norteiam o significado do termo “desigualdade social”.sendo assim desde os primórdios do processo de desenvolvimento brasileiro, o crescimento econômico tem gerado condições extremas de desigualdades sociais, que se manifestam entre regiões, estados, meio rural e o meio urbano, entre centro e periferia e entre as raças. Essa disparidade econômica se reflete especialmente sobre a qualidade de vida da população: expectativa de vida, mortalidade infantil e analfabetismo, dentre outros aspectos.
Em anos mais recentes, a desigualdade de renda no Brasil pode ser atribuída a fatores estruturais sócio-econômicos, como a elevada concentração da riqueza mobiliária e imobiliária agravada pelo declínio dos salários reais e à persistência dos altos juros.limitando ainda mais, as chances de geração e de distribuição de emprego e renda no Brasil. A desigualdade se tornou a marca maior da sociedade brasileira.
O relatório 2001 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre o IDH (Índice de