Business Intelligence
Murilo Ohl, da Info CORPORATE
18 de junho de 2008
Preocupação constante dos CIOs, os projetos de Business Intelligence não emplacaram como deveriam. Mas há exceções. Inspire-se nas experiências bem-sucedias de BSH Continetal, Indiana Seguros, Medley, Grupo Martins e Telefônica
Experimente perguntar a um grupo de cios quais as tecnologias que estão na sua lista anual de prioridades e o business intelligence tomará um lugar de destaque. Isso acontece há três anos consecutivos e em 2007 não foi diferente, como mostra pesquisa mundial do Gartner sobre as necessidades dos líderes de TI. Mas o que leva a isso? Afinal, se era uma prioridade há dois anos, por que o bi ainda não foi implementado?
"É difícil encontrar uma resposta exata, mas em países como o Brasil o interesse pelo BI ainda é relativamente recente", afirma o analista Donald Feinberg, presidente do Gartner. Nas empresas da América Latina, o BI só perde em prioridade para a virtualização dos servidores, uma tecnologia bem mais nova e de alto apelo econômico, razões mais do que suficientes para aparecer na lista. Segundo Feinberg, existem dois grupos bem distintos de empresas. De um lado, estão os grandes bancos e as operadoras de telecomunicações, já bem avançadas em seus projetos de Business Intelligence. Para essas organizações, que começaram a investir há mais tempo, o BI já é um conceito maduro e incorporado à gestão do negócio. No segundo grupo, o mais numeroso, estão as empresas com adoção mais lenta e, em alguns casos, até fracassada ou bem aquém do que deveriam estar.
Mas vamos ficar aqui com as experiências bem-sucedidas, aquelas que podem servir de benchmark para esse segundo grupo de companhias, que ainda está patinando em suas implementações. O exemplo das empresas bem-sucedidas que listamos nas próximas páginas mostra que houve, sim, avanços na forma como se emprega a tecnologia, como uma maior integração ao ERP. Aponta também que as ferramentas departamentais de BI