Burocraria
Quando Max Weber apresentou seu modelo de organização científica do trabalho, por volta dos anos vinte do nosso século, muitos dirigentes de Administrações Públicas e gestores de empresas pensavam ter encontrado uma fórmula mágica de administrar as grandes organizações, pois era um modelo que rompia com o tradicionalismo até então vigente.
Para a época, esse modelo representou uma revolução nas teorias de gestão, uma vez que privilegiava as normas e regulamentos, a disciplina formal das organizações, o predomínio pelo cargo e pela especialização de funções e a profissionalização dos funcionários das organizações.
Contudo, a burocracia mostrou – se inadequada para tempos em que é quase impossível moldar pessoas e que existe no meio ambiente uma imprevisibilidade muito grande. Assim pouco a pouco, começam a ser notadas as disfunções burocráticas que são as anomalias e imperfeições no funcionamento da burocracia.
Essas disfunções burocráticas são:
1 – Internacionalização das regras e exagerado apego aos regulamentos As normas e regulamentos passam a se transformar de meios para objetivos. Os funcionários são manipulados e esquecem que a flexibilidade é uma das principais características de qualquer atividade racional.
2 - Excesso de formalismo e de papelório Há necessidade de documentar e formalizar todas as comunicações dentro da burocracia a fim de que tudo possa ser devidamente testemunhado por escrito. O papelório constitui uma das mais gritantes disfunções da burocracia.
3 – Resistência à mudanças O funcionário da burocracia está acostumado a seguir regras e rotinas, com isso, sentem – se seguros e tranqüilos, mas quando aparecem mudanças, ele se preocupam e