Burnout e a aviação civil brasileira - breve ensaio sob o foco da prevenção
Leana Gonçalves Araujo1 (leanaaraujo@yahoo.com.br)
Universidade Gama Filho - Ergonomia1
BURNOUT E A AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA – BREVE ENSAIO SOB O FOCO DA PREVENÇÃO
Artigo apresentado como pré-requisito de conclusão do curso de especialização em Ergonomia da Universidade Gama Filho
Orientadora: Ms. Leana Gonçalves Araujo
São Paulo, 2011
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1. RESUMO O homem, em seu processo evolutivo, consumiu milhares de anos e, gradativamente foi se adaptando às mudanças que se fizeram necessárias á sua sobrevivência. Entretanto, neste último século e início do novo milênio, as mudanças foram e continuam sendo muito rápidas impedindo, às vezes, a adaptação do corpo às novas exigências. Em contra-partida, ao mesmo tempo em que se aumentam as exigências temos nos tornado mais sedentários e dependentes da tecnologia gerando ou aumentando fatores de risco para novas doenças. Tudo isso reflete em nossa qualidade de vida destacando-se, uma síndrome especial denominada bunout. A aviação não foge à regra e embalada em seus processos cada vez mais céleres, promove um ambiente perfeito para o desenvolvimento e disseminação da síndrome. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida, o clima organizacional, bem como o nível de atividade física nos trabalhadores da área da aviação civil brasileira. Método: Foram avaliados 8 colaboradores de uma empresa aérea nacional com sede no Estado de São Paulo e que laboravam em um Centro Operacional de um aeroporto na cidade do Rio de Janeiro nos turnos matutino, vespertino e noturno e com tempo médio de colaboração de 41 meses (desvio padrão de 17,9), sendo 2 do gênero masculino e 6 do gênero feminino, com média de idade de 28 anos (desvio padrão de 5). Foram utilizados 3 questionários