Bumba Meu Boi
20º Festival de Bumba Meu Boi de Maceió teve apresentação de 16 grupos, e reuniu 7 mil pessoas em Pajuçara
Em outrora, bastava alguns percussionistas, o vaqueiro, e o bumba meu boi com figurino simples para dominar as ruas e a atenção dos curiosos. Mas hoje, este folguedo tão tradicional leva um perfil estilizado. Figurino colorido, dezenas de dançarinos, coreografia bem preparada e uma interpretação que encanta crianças e adultos. Essa é a nova roupagem de uma manifestação cultural tão querida entre os brasileiros e que surgiu a partir de várias lendas.
Muitas lendas desse folguedo foram criadas, porém o único fato conhecidamente certo sobre a história do surgimento dessa festa é o de um episódio ocorrido no período da dominação holandesa no estado de Pernambuco, mais precisamente em Recife. Esse acontecimento é denominado de episódio do Boi Voador, e que, a partir daí, teria evoluído para uma lenda com uma história mais elaborada tal como é hoje.
Em Maceió, a tradição do bumba meu boi é marcada por um grande festival, isso graças ao alagoano Luís de Barros, que em 1992, percebeu o potencial dos grupos do folguedo e resolveu criar o evento.
“A minha ideia era recuperar e fazer com que a figura do bumba meu boi fosse vista em todos os carnavais”, disse Luís de Barros.
“É uma alegria enorme que sinto em ver o tamanho do sucesso e das belíssimas apresentações dos grupos, hoje em dia”, acrescentou.
Esse ano, a vigésima segunda edição do Festival de Bumba Meu Boi de Maceió, aconteceu quase dois meses após o carnaval. O evento contou com uma grande arena montada na orla de Pajuçara, que suportou sete mil pessoas.
Essa edição do festival foi uma parceria da Prefeitura de Maceió por meio da Fundação Municipal de Apoio Cultural e também da Liga dos Grupos de Bumba Meu Boi de Maceió.
“Esse evento foi pensado com o objetivo de superar as edições anteriores no que se diz respeito à estrutura, público e qualidade das