Bullying: diga não a violência
A escola é um espaço privilegiado para a construção da cidadania, onde um convívio harmonioso deve ser capaz de garantir o respeito aos direitos humanos e educar a todos no sentido de evitar as manifestações da violência, o bullying tornou-se um problema endêmico nas escolas de todo mundo. Mas, afinal, o que é bullying? Por que tantas crianças, jovens e até adultos sofrem com esse fenômeno? De que maneira os alunos se envolvem com o bullying? E o bullying envolve muita gente? Quais são as consequências do bullying sobre o ambiente escolar? Quais são as consequências possíveis para os alunos? E para os autores e quanto às testemunhas? Com certeza no mundo inteiro, educadores, pais, psicólogos e autoridades, estão preocupados com estas questões. O bullying é realmente um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: seja ela primária ou secundária pública ou privada, rural ou urbana. Podemos dizer que as escolas que não admitem a ocorrência de bullying entre seus alunos desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. A palavra bullying ainda é pouco conhecida do grande público. De origem inglesa e sem tradução ainda no Brasil, é utilizada para qualificar comportamentos violentos no âmbito escolar, tanto de meninos quanto de meninas. É preciso que fiquemos atentos, pois, os autores do bullying são, comumente, indivíduos que têm pouca empatia. Frequentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros, os praticantes do bullying tem grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais ou violentos, podendo vir a adotar atitudes delinquentes ou criminosas, já os alvos dependendo de suas características individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial a família, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. As testemunhas também se veem