Bruxaria
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A palavra bruxaria, segundo o uso corrente da Língua Portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa que geralmente se utiliza de ritos mágicos, com intenção que ultrapassa os conceitos "morais" da época. É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria.
Para os bruxos atuais, contudo, a bruxaria é o culto à Deusa e/ou ao Deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteões antigos, mais notadamente os panteões celta, egípcio, assírio, greco-romano e normando (viking).
Feiticeiro seria aquele que realiza feitiços, seja ele designado como bruxo ou não, e feitiço, o gênero de magia cujo objetivo é interferir no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. A magia, incluindo a feitiçaria, faz parte do conhecimento preservado pelos bruxos, muito embora não seja o foco central da bruxaria.
É conveniente notar que Bruxaria é algo diferente e independente do Paganismo e do Neopaganismo, apesar de muitos confundirem estes em função da corrente moderna de hibridização de cultos.
caça às bruxas foi uma perseguição social e religiosa que começou no final da Idade Média e atinge seu apogeu na Idade Moderna. O mais famoso manual de Caça às Bruxas é o Malleus Maleficarum (Martelo das Feiticeiras), de 1484.
No passado os historiadores consideraram a Caça às Bruxas européia como um ataque de histeria supersticiosa que teria sido forjada e espelhada pelo Cristianismo. Seguindo essa lógica, era "natural" supor que a perseguição teria sido pior quando o poder da igreja era maior, ou seja: antes da Reforma Protestante dividir a cristandade ocidental em segmentos conflitantes. Nessa visão, embora houvesse ocorrido também julgamentos no começo do período moderno, eles teriam sido poucos se comparados aos supostos horrores medievais.