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3.1.1. As fragilidades dos sistemas agrários no Alentejo
No Alentejo, dominam os grandes latifúndios em campos abertos (parcelas de várias dezenas de hectares) e ainda o reduzido número de explorações.

Ao verificar-se alguma modernização da agricultura portuguesa, assistiu-se ao aumento da dimensão das parcelas entre 1989 e 1999 com particular destaque para a região do Alentejo e Ribatejo e Oeste.
Os sistemas de monocultura têm como destino o mercado e dominam nas explorações do Alentejo, Ribatejo e Oeste e Trás-os-Montes. No Alentejo e em Trás-os-Montes, a monocultura associa-se a sistemas de sequeiro e produções extensivas, onde se inclui o pousio.
No Alentejo e Trás-os-Montes o povoamento rural é concentrado, prevalecendo o povoamento disperso no resto do país.
Quadro Resumo das Paisagens Agrárias

As deficiências estruturais: A actividade agrícola em Portugal sofre a influência de condicionalismos físicos e humanos que dificultam o seu desenvolvimento. O clima irregular de Invernos frios e húmidos e Verões quentes e secos prejudicam muitas produções agrícolas. As elevadas temperaturas de Verão e a escassez de precipitação tornam os solos muito secos e improdutivos. Portugal tem apenas 26% de solos com aptidão agrícola. O relevo e a escassez de recursos hídricos são também fortes condicionantes à produtividade da agricultura.
Em termos de condicionalismos humanos, destaca-se a reduzida dimensão das explorações agrícolas, devido à divisão das terras por todos os herdeiros, os modos e as técnicas tradicionais de exploração agrícola, os sistemas de cultivo e a população agrícola envelhecida e com baixa instrução.
Características da população agrícola A evolução da população agrícola foi marcada pelo decréscimo do número de trabalhadores devido ao aumento do peso dos sectores secundário e terciário, devido ao aumento da mecanização que permitiu dispensar mão-de-obra e aos movimentos migratórios internos e externos.
A população agrícola

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