Bruna Ximenes
Com forte exposição na imprensa e número faraônico de usuários, as redes sociais tornaram-se foco de atenção nas corporações de todos os segmentos do mercado: varejo, conteúdo, telecom, automotivo, petrolífero, financeiro etc. No entanto, estamos saindo da fase da euforia da novidade para o pragmatismo dos projetos com retornos esperados. Por sinal, esta transição da euforia para os “pés no chão” já aconteceu inúmeras vezes se observamos a evolução da web nos últimos 10 anos, com direito a bolhas e sub-bolhas especulativas.
Independente da intensa dinâmica da internet, o cerne da questão para uma empresa consiste em como usar a web para se relacionar com o seu cliente: antes, durante e após a venda/serviço. Mesmo com metas claras e definidas, o desafio se intensifica pois tanto o consumidor como a web estão mudando ao mesmo tempo, e em ritmo cada vez mais alucinante. É fundamental que acompanhemos as inovações, mas com o cuidado de observar que, na maioria das vezes, a web evolui em um processo de agregação de novos valores – e não necessariamente de substituição.
No tráfego pela web, tradicionalmente usuários vão até uma URL (endereço) para interagir com o portal da empresa onde podem aprender sobre os produtos e serviços, comprá-los e posteriormente receber o suporte online adequado. Este tráfego em um portal da empresa, ocorre sob um brand consistente e uma experiência de uso que pode ser bem monitorada. Além de geração de receita e redução de custo, o portal deve ser usado para entender o comportamento do consumidor, formando uma poderosíssima ferramenta de CRM. Vide a Amazon, que talvez já valha mais por suas soluções e algoritmos de CRM, do que pela operação de varejo propriamente dita.
Em paralelo a este portal sob a gestão da empresa estão, na mesma web e a um