bronquiolos
A primeira geração dos bronquíolos, chamada de bronquíolos primários, origina a via aérea de um lóbulo pulmonar. Ao passo que a altura do epitélio respiratório vai diminuindo, as células apresentam-se mais cubóides, principalmente nos bronquíolos menores, porém ainda altamente ciliadas. As células caliciformes apresentam-se mais esparsas e as células basais não estão presentes, passando o epitélio então a ser do tipo cuboidal simples ou colunar. As células exócrinas bronquiolares, também chamadas de células de Clara, são encontradas com menor frequência no epitélio destas vias aéreas. Estas células, por sua vez, são capazes de secretar e absorver substâncias glicoprotéicas que revestem e protegem o epitélio bronquiolar, além de apresentarem a habilidade de degradar certas substâncias tóxicas que são inaladas. Além disso, estas células apresentam competência de células-tronco, dividindo-se e reconstruindo o epitélio bronquiolar conforme necessário.
A lâmina própria dos bronquíolos é um tecido conjuntivo frouxo livre de glândulas, seguido de músculo liso. A camada adventícia não apresenta cartilagem, mas possui uma extensa rede de fibras elásticas. Ao passo que o ar é inspirado e o pulmão distende-se, as fibras elásticas e a musculatura lisa são capazes de exercer uma força contrária distribuída de forma igual por todo o bronquíolo, mantendo, desta forma, a integridade desta estrutura.
Os bronquíolos ramificam-se em diversos bronquíolos terminais menores, compondo a última porção condutora do sistema respiratório. Nestes bronquíolos, o epitélio é do tipo cúbico simples e as células da Clara costumam ser numerosas.
Cada bronquíolo terminal passa por uma subdivisão final para originar os bronquíolos respiratórios. Estruturalmente, esses podem ser