Bronquiectasia
A bronquiectasia é definida como a dilatação e distorção irreversível de um ou mais brônquios, decorrente da destruição dos componentes elásticos, cartilaginosos e musculares da parede brônquica. Essas alterações são, muitas vezes, acompanhadas de um quadro clínico exuberante e característico.
Dentre os fatores causadores da bronquiectasia destacam-se as infecções bacterianas broncopulmonares recorrentes, a retenção de secreção ocasionada por infecções mal curadas e, também, defeitos anatômicos ou imunológicos.
É importante ressaltar que a bronquiectasia geralmente é decorrente de outra patologia de base e as doenças mais comuns associadas são a bronquite crônica, asma brônquica, mucoviscidose, pneumonia e síndrome dos cílios imóveis.
1. Conceito
É uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios e bronquíolos, com destruição dos componentes elásticos e musculares destas estruturas. A via aérea afetada torna-se frouxa, tortuosa, com obstrução e fibrose.
Não é em si uma doença isolada, mas é produzida de diversas maneiras e é, em consequência de diferentes processos que lesam a parede brônquica, interferindo direta ou indiretamente em suas defesas.
Afeta com mais frequência os lobos inferiores, a língula e o lobo médio, atingindo com mais frequência o pulmão esquerdo, embora 50% dos casos sejam bilaterais. Os lobos superiores drenam mais devido ao auxilio da gravidade, sendo pouco acometidos.
Clinicamente, se caracteriza por tosse de longa duração e de caráter produtivo de forma crônica intermitente ou persistente.
A bronquiectasia é classificada em cilíndrica, varicosa, sacular, localizada e multissegmentar.
Pseudobronquiectasia
É a dilatação brônquica que surge em decorrência de processos inflamatórios agudos, mas, no entanto, é reversível. É geralmente cilíndrica e tem sua resolução após um período que varia de três meses a um ano. O conhecimento dessa situação é importante, pois evita investigações