Briófitas
São encontradas predominantemente em ambientes úmidos, porém podem ser vistas em água doce, em locais extremamente secos ou mesmo nos polos da Terra. Estão divididas em três filos: Bryophyta, Hepatophyta e Anthocerophyta; sendo os indivíduos do primeiro os mais conhecidos por nós.
A parte permanente das briófitas é o gametófito (n). O esporófito (2n) depende deste último para sua nutrição, e não perdura por muito tempo.
Briófitas podem, ainda, se reproduzirem por fragmentação, na qual fragmentos de um indivíduo dão origem a outros gametófitos; ou por meio de propágulos: estruturas que se formam no interior de conceptáculos e que depois se desprendem, e se desenvolvem no solo.
As briófitas são o segundo maior grupo de plantas terrestres, depois das plantas superiores, e compreende cerca de 14000 espécies conhecidas. Dividem-se em três grupos principais: musgos, hepáticas e antóceros. Sobre sua importância econômica, podemos destacar: a produção de substâncias biologicamente ativas, dentre as quais fragrâncias e sabores, reguladores de crescimento de plantas, substâncias restringentes ao ataque de predadores, substâncias alergênicas, substâncias antitumorais e citotóxicas e antibióticos; a sua utilização como bioindicadores – devido à sua sensibilidade a agentes poluidores, como metais pesados e poluentes da água e do ar – e indicadores paleoecológicos; o controle de erosão e umidade, devido à grande capacidade de retenção de água que algumas espécies possuem; a formação da turfa, que se constitui de restos vegetais, principalmente de musgos do gênero Sphagnum, acumulados e comprimidos, e que servem de combustível e aditivos para o solo. As briófitas