Briófitas
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Instituto de Biociências (IBIO)
Departamento de Botânica (DBC)
Disciplina Biologia Vegetal I
Professora Camila M. Patreze
Relatório da aula prática de Bryophyta realizada em 01 de outubro de 2010 por Rayana Rocha Abrantes Lisboa
Curso: Ciências Ambientais
Rio de Janeiro
2º semestre / 2010
Introdução:
Briófitas (do gergo bryon: 'musgo'; e phyton: 'planta') são organismos multicelulares autótrofos, de pequeno porte, a grande maioria não ultrapassa 30cm. Vivem em ambientes úmidos e sombreados; não possuem sistema de vasos condutores.
A grande maioria das espécies é terrestre de ambiente úmido e sombreado (musgos, hepáticas anthóceros). São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão célula a célula. Ocorrem ainda espécies com a Ricciocarpus natans que flutua em H2O doce e a Riccia flutuantes que vive submersa em água doce. Atuam como espécies pioneiras no ambiente.
O corpo do musgo é formado basicamente de três partes ou estruturas:
• Rizoides - Filamentos que fixam a planta no ambiente em que ela vive e absorvem a água e os sais minerais disponíveis nesse ambiente;
• Cauloide - Pequena haste de onde partem os filoides;
• Filoides - Estruturas clorofiladas e capazes de fazer fotossíntese.
Essas estruturas são chamadas de rizoides, cauloides e filoides porque não têm a mesma organização de raízes, caules e folhas dos demais grupos de plantas (a partir das pteridófitas). Faltam-lhes, por exemplo, vasos condutores especializados no transporte de nutrientes, como a água. Na organização das raízes, caules e folhas verdadeiras verifica-se a presença de vasos condutores de nutrientes.
Devido a ausência de vasos condutores de nutrientes, a água absorvida do ambiente e é transportada nessas plantas de célula para célula, ao longo do corpo do vegetal. Esse tipo de transporte é