Brinquedoteca

1.introdução
O brincar e o desenvolvimento psicológico
Assim findou o depoimento de uma aluna do curso de pedagogia de uma universidade,relatando sobre os vários anos em que sobrevivera profissionalmente,costurando roupas para os outros.Esse ofício, que aprendeu a amar,fora estimulado quando pequena,brincando,e realizado agora quando retornava ao banco de estudos,buscando novas oportunidades em sua carreira.Como ela,muitos outros narram suas memórias de infância e a importância que o brinquedo tiveram em suas vidas.
Esses dados infantis,quando rememorados,favorecem a emersão de sensações físicas primárias,que reforçam a lembrança dos momentos lúdicos,virtualmente,causando um agradável bem-estar mental e físico,cujas energias propagam-se por todo o organismo,como se o rejuvenescesse.
Quem envelheceu,mas brincou,tem um passado de momentos interessantes para narrar no presente...Todavia,para aqueles que não tiveram a mesma oportunidade ,que não puderam “fazendo de conta” que a realidade fosse outra,esses não tiveram tempo para sonhar nem fantasiar!
O ser humano,como ser social,deve se relacionar com o meio em que vive,caso contrário,não sobrevive.Quando pequeno,seu comportamento é expresso de diversas formas:anda,correr,pula.sorri,fala,canta,desenha e realiza outras atividades,concretizando seus desejos e intenções.Entretanto, o brincar para ele é um recurso muito maior do que a soma de várias ações simplesmente,sendo-lhe altamente significativo. conceitualmente o brincar pode ser considerado uma faculdade natural e espontânea,autotélica,uma capacidade inata ao indivíduo.Outros consideram-no como manifestações da “dinâmica infantil”,em que o ser busca motivos para tal empreendimento .É avaliado como um meio saudável de expressão humana,obtido por meio da filogênese e culminado na fase hominal.
Na visão psicológica,segundo diversos autores:Piaget,Vygotsky,wallon e outros,a atividade lúdica pode ser vista como fruto de atividades prazerosas,interessantes,que