Briefing
Planejamento de Campanha
A palavra briefing, como milhares de outras, nasceu no ambiente militar. Durante a II Guerra Mundial, quando os oficiais da RAF – Força Aérea Real Inglesa – reuniam-se com os pilotos para orientar uma missão, passavam um briefing. A palavra designava o dever a ser cumprido. Cada piloto recebia as informações sobre a importância e a localização dos alvos.
O vocábulo migrou para o ambiente publicitário e ficou restrito a ele por vários anos. Era chique dizer: “Passar ou receber um briefing.” Com o tempo, a palavra começou a ser usada também por outros profissionais e seu uso hoje é comum pelo pessoal de laboratórios, escolas, jornalistas, de TI e principalmente de design e arquitetura.
É um documento coletado pelo atendimento junto ao cliente, contendo as informações mais relevantes para que se execute o planejamento e a criação de campanhas, mídias e produção.
Neste documento deve-se ter dados de mercado, concorrentes, sucessos e fracassos da empresa, o que já foi feito em comunicação, quais os atuais problemas, objetivos de marketing, intenção de comunicação, descrição do produto / serviço, e toda e qualquer informação que venha contribuir.
Do verbo to brief – resumir, sintetizar... É preferível usar a expressão “a essência da cultura do negócio”. Isso significa que ter um briefing em mãos é ter um documento que permita apropriar-se do que é essencial conhecer:
- na empresa
- no produto/serviço
- no mercado
- nos concorrentes
- nos consumidores
- nas tendências
HISTÓRICO – do segmento, da empresa e do produto/serviço
EMPRESA – organização funcional, capacidade financeira, modelo de gestão...
FORNECEDORES – matérias-primas, know how...
PRODUTO – características e atributos, como é produzido, volume de vendas, margem de lucro...
HISTÓRICO DE COMUNICAÇÃO – o que foi feito, quando, resultados esperados e obtidos, imagem alcançada...
TRADE – intermediação, distribuição, atacado,