BRENDA MARANHO
EDUCAÇÃO FÍSICA, TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTÍSTICO (TEA) E
INCLUSÃO ESCOLAR: Revisão Bibliográfica
Brenda Salenna da Silva Maranhão
Aluna concluinte do CEDF/UEPA b-maranhao@hotmail.com Moises Simão Santa Rosa de Sousa
Professor orientador do CEDF/UEPA moisessantarosa@uepa.com.br RESUMO
Este artigo descreve os aspectos físicos e pessoais da criança com Transtorno do
Espectro Autistico (TEA), em especial, a possibilidade de incluir essas crianças nas aulas regulares de Educação Física escolar, com um programa de atividades físicas que sejam capazes de beneficiar o seu desenvolvimento motor. Nesse sentido, desenvolvemos um estudo bibliográfico, de caráter qualitativo, onde a maior parte do material coletado para esta pesquisa foi retirada dos bancos de dados virtuais scielo e lilacs, utilizando como principais termos de pesquisa autismo, inclusão, educação adaptada e educação física. Identificamos que indivíduos com TEA apresentam um déficit bastante relativo quando tratamos de coordenação motora e interação social.
Conclui-se que a inclusão de crianças com TEA em um ambiente de escola regular de ensino se torna bastante benéfica para os mesmos, no sentido de que o papel da escola, do professor, em especial da educação proposta é tornar a criança com TEA o mais independente possível, proporcionando a ela a capacidade de viver igualmente aos demais.
Palavras-chave: Autismo. Inclusão Escolar. Educação Adaptada. Educação Física
INTRODUÇÃO
A primeira vez em que se ouviu falar do termo autismo foi no ano de 1911, pelo então psiquiatra Eugène Bleuler. O seu objetivo era destacar uma síndrome nosológica manifestada por indivíduos com dificuldade em manter contato com a realidade e, consequentemente, a dificuldade ou ausência de habilidades comunicativas (BELISÁRIO JÚNIOR; CUNHA, 2010).
No entanto, o termo autismo já existia desde o ano de 1906. Foi o psiquiatra
Plouller que introduziu este termo na literatura psiquiátrica (GAUDERER, 1993). No ano de 1943 o também