1- Com a vinda de D. João VI para o Brasil e a chegada de noticias sobre as profundas mudanças políticas em toda a Europa iniciou-se um processo que desembocaria na instauração da Constituição e, de certa maneira, “iluminaria” mentes esclarecidas a buscar independência. Quando chegam ao Brasil noticias de que a Europa estava tornando-se constitucionalista com o intuito, principalmente, de diminuir o poder dos reis absolutistas, chega também a sensação de que seria difícil ou impossível que a metrópole lusitana escapasse a essa tendência. Com D. João VI abrindo os portos às “nações amigas” não só o número de mercadorias aumenta sua chegada aos portos, mas o número de ideias, pensamentos e ideais também cresce, sobretudo na Bahia (primeira capital e ainda muito influente) e no Rio de Janeiro (capital no momento em que os portos são abertos). Ao crescer o número de noticias e ideologias oriundas do velho continente, os conflitos e questionamentos passam a ser ainda mais frequentes e incisivos. Prova disso é a inquietação causada pela nomeação de um militar para governar a Bahia (que o governo queria manter sob controle tamanha era sua importância política e econômica). Tal nomeação exacerbou ainda mais as desconfianças com o Rio de Janeiro e acabou incentivando a Bahia a aderir ao constitucionalismo português, dando assim uma nova cara ao liberalismo econômico da época. Lógico que o projeto constitucionalista não agradava a todos da mesma forma. Posicionamentos político diferentes foram tomados e as divergentes surgidas imbricaram numa guerra civil que colocara frente a frente duas posições políticas mais favorecidas, entretanto não as únicas manifestadas no decorrer dos embates. Apenas um dos projetos de intervenção política conseguira se sobrepor aos outros, mas a conjuntura que vinha se formando nas províncias, devido necessidades especificas de cada uma delas, aliando a instalação de da Família Real, a reorganização do Império de Portugal e as guerras