Brasil Foods
Em São Paulo, 14 de julho de 2011, foi aprovado a fusão das empresas Sadia e Perdigão pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), criando a gigante do setor de alimentos Brasil Foods (BRF), uma das maiores empresas do ramo no mundo, líder de segmento atingindo todas as classes sociais e faixas etárias.
Depois de uma longa discussão, desde que a operação foi anunciada em maio de 2009, o Cade comunicou que aprovou por maioria (quatro votos a favor e um contra) a fusão, com alguns requisitos que salvaguardarão a concorrência no setor em nível local e permitirão a participação do grupo no mercado internacional.
Como requisitos, o Conselho condicionou a operação à eliminação da marca Perdigão por três ou cinco anos, dependendo do setor, exclusivamente no mercado interno, e a proibição de criação de novas marcas por parte da sociedade resultante da fusão.
Os conselheiros do Cade acreditam que, com este acordo, conseguiu uma separação das firmas no mercado interno e externo, que permite a entrada de novas empresas competidoras ao nível local.
A supressão da marca premium (Perdigão) abrirá espaço para que marcas menores entrem no mercado. Limite de atuação da Batavo.
Pelo acordo, também está previsto que sejam vendidas dez fábricas, quatro matadouros, doze granjas, quatro fábricas de ração e oito centros de distribuição. Mas com o impedimento de substituição de marcas vendidas. A Indicação do CADE é que todos os ativos alienados sejam vendidos a uma mesma cia, uma única compradora a qual nascerá com 20% de “Market share”.
A companhia tem uma elevada participação no mercado de alimentos brasileiro, porém isso não significa necessariamente que tenha poder de impor preços porque existem concorrentes multinacionais que atuam no mercado e potenciais entrantes que podem ser motivados a agir se a BRF iniciar uma política de aumento de preços.
A BRF representa a criação de uma multinacional brasileira que não só é uma