Brasil: do descobrimento ao fim da colônia
Por 30 anos a nova terra foi “abandonada” por Portugal, já que não oferecia comércio ou metais preciosos. Durante esse período foram enviadas apenas algumas expedições para explorar o território e para proteger a costa de estrangeiros, como os franceses. A única riqueza comercial explorada nessa fase foi o pau-brasil.
Portugal decide, então, colonizar o Brasil, dividindo-o em 14 Capitanias Hereditárias, distribuindo-as para 12 donatários, que tinha autoridade máxima dentro de sua Capitania. Esse sistema foi adquirido visto que a metrópole não tinha condições financeiras para arcar com as despesas administrativas. Já que apenas duas Capitanias prosperaram, foi instalado o Governo Geral, que, além de criar as câmaras municipais, centralizava a administração e coordenava a ação dos donatários.
Com a decisão de colonizar o Brasil e dele retirar lucros, Portugal resolve sustentar a empresa colonial com a produção açucareira, realizada no modelo de plantation e marcada pela presença holandesa nos investimentos, transporte, refinação e distribuição. O Nordeste foi a principal região durante a economia açucareira.
Com a morte de D. Henrique e terminada a dinastia de Avis, Portugal fica sob o domínio Espanhol, fato conhecido com União Ibérica, consequentemente todas as colônias de Portugal passam a ser da Espanha, inclusive o Brasil.
Ao mesmo tempo em que realiza a União Peninsular, a Espanha está em guerra com os holandeses, decretando o embargo ao comércio holandês nos portos portugueses e brasileiros. Os holandeses resolvem então, invadir o Brasil para se apropriar do comércio perdido. O conde Mauricio de Nassau foi nomeado para governar o Brasil Holandês.