Brasil colonial

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As Capitanias Hereditárias e os Governos Gerais A criação das Capitanias Hereditárias no Brasil serviu para um melhor sistema de exploração pelos portugueses na América após a criação do tratado de Tordesilhas. O sistema já havia sido implantado com sucesso nas ilhas Atlânticas, Madeira e Açores. Na América portuguesa, primeiro as terras divididas em lotes gigantescos e depois concedidas a altos funcionários da Corte, chefes militares e membros da alta nobreza interessados em administrá-las. Esses administradores foram chamados de capitães donatários. Podemos exemplificar através do mapa abaixo, a divisão das terras brasileiras:

A experiência com a implantação das capitanias, no entanto, não surtiu os efeitos esperados. Apenas Pernambuco e São Vicente foram bem-sucedidas. Entre os diversos motivos para a falta de êxito de tal divisão em terras brasileiras podemos citar: a escassez de capital necessário, a incapacidade de alguns donatários de atrair novos colonos e a hostilidade de certos grupos indígenas.
O Governo Geral Como as capitanias não haviam cumprido o papel que a Coroa portuguesa desejava, voltava-se ao problema inicial: a necessidade de ocupar e defender a terra e fazê-la dar lucro. Com esse objetivo, a Coroa criou, em 1548, o cargo de governador-geral. Era uma espécie de representante de rei na colônia, colocado acima dos donatários, e sua ação estava regulamentada por um regimento. A sede do Governo-Geral foi estabelecida em 1549 na capitania da Bahia, comprada aos donatários. O governador-geral era auxiliado por um provedor-mor, responsável pelas finanças e pela cobrança dos impostos; por um capitão-mor, encarregado da defesa do território contra tentativas de invasão; e por um ouvidor-mor, cuja contribuição consistia em aplicar a justiça. Com a instituição do Governo-Geral, a administração colonial acabou ficando centralizada, em prejuízo do poder quase sem limites dos donatários.

Capitanias: um presente de el-rei Conheça

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