brasil colonial
Neste capitulo do livro, Capistrano de Abreu faz uma avaliação de como o Brasil está depois de três séculos da colonização.
Começando pela distribuição geográfica dos povoadores, ele identifica duas correntes de povoamento:
1º Corrente Espontânea – è aquela que tendia a continuidade e procurava a periferia a Oeste, Norte e ao Sul.
2º “Corrente Voluntária – era determinada por ação governativa, ambição de territórios ou vantagens estratégicas, essa corrente era incoerente, e procurava a periferia rumos opostos”.
O rio São Francisco tem uma importância muito grande nessa época, pois é a partir dele que as duas correntes de povoamento passam a definir os seus lugares de habitação, desenvolvimento e expansão. Em seguida o autor passa a estabelecer as dimensões geográficas do Brasil através dos movimentos de ocupação como o pastoril, agrícola e o pecuário, mas sem perder deixar de apresentar algumas características sociais, como por exemplo, o modo do proprietário da casa grande e seus familiares agirem, ou como a sociedade parecia funcionar.
Na zona agrícola e pastoril existiam poucos negros, por isso foram agregados muitos índios. As tarefas da população nessas zonas eram bem distintas para homens e mulheres,os homens eram responsáveis pela extração dos produtos florestais,enquanto as mulheres fabricavam louças,tecidos pitavam coités.
A população se alimentava basicamente de tartaruga e peixe fresco, pescado de acordo com processos recebidos pelos indígenas. A tartaruga era totalmente aproveitada, e era considerada a “vaca amazônica” ou “gado do rio”. Seu casco era utilizado como vasilha e seu conteúdo era usado para fazer manteiga que poderia ser usado como condimento ou para fornecer iluminação. O gado existente nesta zona era muito pouco e não chegava para consumo interno.
Já na zona pecuária, o cenário era bem diferente. Existia abundância de pastos suculentos, campos em grande quantidade que determinavam a