Brasil colonia (redação)
Logo com a vinda dos Portugueses ao Brasil onde já chegaram em conflito sobre os boatos de que alguns portugueses teriam sido expulsos de Portugal, Para os que foram expulsos de Portugal devia ser, com certeza, um verdadeiro inferno marítimo, se me permitem a imagem, atravessar o Atlântico em condições mais do que precárias para viver longe das festas, banquetes, os historiadores do passado perpetuaram a ideia que o Brasil recebeu mais criminosos do que qualquer outro segmento da sociedade portuguesa nos seus primeiros tempos. Entretanto, na medida em que documentos são descobertos e estudados, principalmente nas últimas décadas, vemos novas facetas da colonização brasileira. As penas dos condenados eram, então, feitas pelo Santo Ofício, onde membros estavam muito mais preocupados com os “crimes” religiosos dos não-cristãos do que com crimes hediondos, estes em menor número do que os primeiros. Nos primeiros anos do século 16, Portugal já havia instalado a Inquisição e os condenados não era necessariamente uma pessoa de má reputação, um criminoso. As duras penas impostas se deveram mais à inflexibilidade da Igreja do que propriamente do nível do delito, que podia ser uma ofensa, apenas. Baseado sobre o livro de Geraldo Pieroni, onde ele exemplifica a ortodoxia religiosa daquele período com alguns casos, como o de André Vicente, condenado por 3 anos por utilizar como lenço (e outras utilizações mais sujas) os panos do altar. Acabou por retornar à Portugal 10 anos mais tarde com dinheiro e escravos. Segundo o mesmo autor, os “cristãos-novos acusados de cripto-judaísmo (práticas religiosas judaicas clandestinas) são os que figuram com mais frequência nas listas dos autos-de-fé,” que igualmente abarcavam casos de bigamia, sodomia, feitiçaria, blasfêmia, e também levavam presos os visionários e vadios. Também, Pieroni relata mais alguns casos, como os de Maria Ferreira, acusada de bigamia, e de Domingos Gonçalves dos