Branca de Neve e os sete an es
Há muito tempo, num reino distante, uma rainha bordava perto da janela do castelo, uma grande janela de ébano, uma madeira escura. Era inverno e nevava muito forte. A rainha se distraiu ao olhar os flocos de neve e sem querer furou seu dedo com uma agulha, caíram algumas gotinhas de sangue na neve e a na hora a rainha falou.
Rainha: Nossa! Quem me dera ter uma filha branquinha como a neve, corada como o sangue e com os cabelos negros como ébano.
Alguns meses depois seu pedido foi atendido e ela deu a luz a uma menina linda como ela tinha pedido e nome da princesinha era Branca de Neve. Mas infelizmente um dia a rainha ficou muito doente e morreu. O rei ficou muito triste e sozinho e decidiu casar de novo. O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira, cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico, que ela perguntava todos os dias.
Rainha: Espelho, espelho meu, diga-me se há no mundo mulher mais bela do que eu.
E o espelho respondia: Em todo o mundo, minha querida rainha, não existe beleza maior.
O tempo passou Branca de Neve cresceu e a cada ano ela ficava mais linda… E um dia o espelho deu outra resposta à rainha.
Rainha: Espelho, espelho meu, diga-me se há no mundo mulher mais bela do que eu. E o espelho respondeu: Branca de Neve é agora a mais bela. Invejosa e ciumenta, a rainha chamou um de seus guardas e lhe ordenou que levasse a Branca de neve para a mata e lá a matasse. E ainda pediu que trouxesse o coração de Branca de Neve, como prova de que realmente ela estava morta. O guarda obedeceu. Mas, quando chegou à mata, não teve coragem de matar aquela linda jovem inocente que nunca tinha feito mal a ninguém. Deixou que ela fugisse. Para enganar a rainha, matou um veadinho, tirou o coração e entregou a ela. A rainha sorria de alegria.
Rainha: Rararara... Agora eu sou a mais bela. Branca de Neve fugia entrando cada vez mais na mata, com muito medo. Quando chegou a noite ela não aguentava mais