Braille
A avaliação feita pelo professor à criança deficiente visual deve ir além da realizada na criança vidente, pelo fato de que deverão ser observado muitos outros aspectos. O desenvolvimento deste aluno, como a sua participação nas aulas e o avanço educacional devem ser avaliados pelo professor, levando sempre em consideração o ambiente que está sendo oferecido para a evolução deste aluno, se este ambiente está sendo propício e oferecendo recursos e possibilidades para sua interação e aprendizado, tanto como os recursos e materiais que estão sendo usados no aprendizado, lembrando que a criança com deficiência visual compreende as informações de uma forma distinta, singular, pois por ter sua visão limitada ele depende das condições que lhe são oferecidas. “Os sistemas educacionais devem modificar, não apenas as suas atitudes e expectativas em relação a estes alunos, mas também, que se organizem para construir uma real escola para todos, que dê conta dessas especificidades” (MEC, 2006, p.01). Segundo CUNHA e ENUMO (2003), “a atividade de categorização para a criança com deficiência visual é mais difícil que para criança vidente, em função dela não poder alcançar as semelhanças e diferenças dos objetos do ambiente através do canal visual”. Sendo assim o educador deve realizar a avaliação levando todos estes itens em conta, observando a criança como um todo, respeitando e entendendo suas limitações e apoiando e incentivando seus avanços. Acredito que um item muito importante a ser observado na avaliação da criança deficiente visual é a sua interação com o grupo e a participação das atividades, como ela se porta perante estas situações, sua dedicação, vontade. Os obstáculos encontrados por esta população no seu processo acadêmico vai do preconceito que infelizmente ainda existe em nossa sociedade, até a falta da conscientização de muitas instituições com a realidade do deficiente