Boxe
As regras do boxe amador, válidas nas Olimpíadas, são bem diferentes das que regem o boxe profissional. Enquanto entre os profissionais os combates têm 10 ou 12 rounds, cada luta terá duração de, no máximo, quatro assaltos de dois minutos cada, com intervalo de um minuto. Além do número de rounds, existem ainda uma série de outras diferenças entre o boxe amador e o profissional. Os amadores são obrigados a utilizar um protetor de cabeça -os profissionais não podem usá-lo. Mas a principal diferença está na marcação de pontos: no torneio olímpico, assim que os golpes são desferidos, os juízes atribuem notas que são determinantes na declaração do vencedor no boxe olímpico. Pontuação - Marca-se um ponto para um lutador no boxe amador quando ele acerta o adversário com a parte marcada de branco da luva em partes permitidas do corpo do rival, que são o rosto e os lados da cabeça, a frente e os lados do torso. Socos nos braços, por exemplo, não contam pontos.
Cada luta tem cinco juízes, que marcam os pontos conforme os golpes de cada lutador. Todos os árbitros têm em suas mãos um pequeno aparelho eletrônico com dois botões, cada um deles representando um atleta. Se pelo menos três juízes considerarem que houve o ponto e apertarem o botão que representa o mesmo lutador simultaneamente (com menos de um segundo de intervalo) é marcado um ponto para o atleta.
O pugilista que conseguir acumular mais pontos durante os quatro rounds da luta fica com a vitória. Se a luta acabar empatada ou nenhum dos boxeadores conseguir marcar pontos, os juízes se reúnem e decidem por aquele que foi mais combativo.
Primeiros vestígios do boxe no Brasil
No início do sec. XX, a prática desportiva era quase totalmente desconhecida no Brasil. Os raros esportistas limitavam-se a membros das comunidades de emigrantes alemães e italianos, no Rio Grande do Sul e em Sao Paulo. Foi só com eles que foi introduzida, entre nós, a ideia de competição esportiva