borderline
Estes pacientes situam no limite entre a neurose e a psicose e se caracterizam por afetos, humor, comportamento, relações objetais e auto-imagem instáveis.
O transtorno de personalidade borderline está presente em cerca de 1 a 2% da população e duas vezes mais comum em mulheres do que homens.
DIAGNÓSTICO/ CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
De acordo com o DSM-IV-TR, o diagnóstico pode ser feito desde o inicio da vida adulta, quando os pacientes apresentam pelo menos cinco dos seguintes critérios: esforços frenéticos no sentido de evitar um abandono real ou imaginário; um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos, com alternância entre extremos de idealização e desvalorização; perturbação da identidade; impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente prejudiciais à própria pessoa; recorrência de comportamento suicida e/ou automutilante; instabilidade afetiva; sentimentos crônicos de vazio; raiva inadequada e intensa; ideação paranóide transitória
Os indivíduos afetados parecem estar sempre em crise, seu comportamento é imprevisível e com muitas oscilações do humor, podendo apresentar episódios psicóticos de curta duração. A natureza dolorosa de suas vidas se reflete em atos autodestrutivos recorrentes (podendo cortar os pulsos e outras automutilações). Seus relacionamentos interpessoais são tumultuosos e distorcidos, se tornam dependentes de quem são íntimos e os consideram totalmente bons (figuras de apego e apoiadores) ou maus (odiosos sádicos que os ameaçam com abandono) e quando frustrados expressam uma enorme raiva contra tais pessoas. Distorcem seus relacionamentos,. Não toleram ficar sós e procuram ansiosamente por companhia, não importa o quão insatisfatórias elas sejam. Seu mecanismo de defesa, segundo Orto Kenrnberg, é a projeção, onde eles projetam no outro os aspectos intoleráveis do self. Possuem uma grande capacidade de raciocínio
CURSO E PROGNÓSTICO / TRATAMENTO
O transtorno é bastante