bonecos de olinda
Os bonecos surgiram da vontade de um jovem sonhador que ouvia atento as narrativas de um padre belga sobre o uso de bonecos nas festas religiosas da Europa.
O primeiro boneco foi às ruas da pequena cidade durante o carnaval de 1919 com o surgimento do personagem Zé Pereira, confeccionado em corpo de madeira e cabeça em papel machê, somente no ano de 1929 resolveram criar sua companheira, boneca esta batizada com o nome de Vitalina.
A tradição dos bonecos gigantes, iniciada em Belém do São Francisco, ganhou as ladeiras de Olinda em 1932, com a criação do boneco do Homem da Meia Noite, confeccionado pelas mãos dos artistas plásticos Anacleto e Bernardino da Silva, em 1937 surgiu a Mulher do Meio Dia, em 1974 foi à vez do Menino da Tarde pelas mãos do artista plástico Silvio Botelho , que popularizou a tradição com criação do Encontro dos Bonecos Gigantes, onde vários bonecos de diversos artistas se encontram para um grande desfile pelo sitio histórico de Olinda na terça de carnaval.
Estes bonecos são representações de importantes personalidades históricas do Brasil e do mundo. Políticos, músicos, atletas e artistas famosos são transformados, com muito talento e arte, nestes lindos símbolos do carnaval olindense.
A pessoa que dá vida ao boneco, carrega-o na cabeça apoiado em almofada existente na base da estrutura de madeira. A cintura do boneco é localizada na altura dos olhos do carregador, que se orienta através de pequena abertura na braguilha da calça do boneco, que fica amarrada na cintura por debaixo do paletó. Calor, esse que, no interior da roupa de gigante, chega a uma temperatura de além dos 40º. O trabalho de se confeccionar os bonecos também não é nada fácil e consome muito isopor, papel, madeira e fibra de