Bolsa de valores
1- A origem A origem da palavra "Bolsa" - em seu sentido comercial e financeiro está, para muitos, na cidade de Bugres na Bélgica. Esse termo vem de Van der Burse, nome do proprietário do local onde se reuniam os comerciantes da época para realização de negócios.
Segundo alguns historiadores o exercício da compra e venda de ações, ou o seu equivalente, fosse conhecida e muito praticada no Fórum da Roma antiga, situado bem próximo ao Templo de Castor, foi somente no século XV, nos tempos do Renascimento, que o tráfico bursátil deixou a rua. Já para outros teve inicio na Grécia Antiga, nas mais remotas civilizações, onde comerciantes se reuniam nas maiores praças para tratar de negócios, o certo é que as bolsas de valores surgiram nas mais antigas civilizações com atribuições bem diferentes das bolsas de hoje. Pelo menos foi o que se deu na cidade de Bruges, na atual Bélgica, em frente à casa dos Van Der Burse , quando o comércio com papéis tornou-se respeitável, a partir do ano de 1487, em um prédio próprio.
Em Londres, ele situou-se na City a partir de 1690, enquanto o de Paris e a de Nova Iork, porém, somente no século XVIII instituíram-se em edifícios adequados (a rua que serve como sede da New York Stock Exchange desde 1792 é a hoje mundialmente famosa Wall Street). Essa súbita respeitabilidade, deixando de ser um negócio feito nas calçadas, por vezes pisando nas sarjetas, ou nos vãos das portas, não afastou dela o véu da suspeita.
Ao longo dos séculos, o espírito religioso e as instituições clericais decorrentes dele sempre manifestaram aberta hostilidade aos negócios com moedas e ao empréstimo de dinheiro a juro. Preconceito que herdaram das doutrinas de Aristóteles, que condenavam o aluguel do dinheiro. Para a maioria dos teólogos, ou dos patriarcas fundadores de igrejas, o metal sonante, o cheque, a nota promissória, eram vistos como um ardil do demônio para levar os homens à perdição.