Bolsa de valores
O presente trabalho aborda o funcionamento do mercado de capitais nacional e internacional, seu contexto histórico, os sistemas de negociação, volumes de negócios e principais títulos.
O principal objetivo é analisar a estrutura da nova bolsa brasileira a BM&FBOVESPA: Bolsa de Mercadorias e Futuros e Bolsa de valores de São Paulo, e a Bolsa de Madrid, propondo um comparativo entre ambas.
O estudo justifica-se por proporcionar conhecimentos sobre o mercado de ações e as demais bolsas mundiais e como estas estão estruturadas.
O trabalho conta com referências teóricas sobre a bolsa de valores que servirão como base para o desenvolvimento prático em simuladores de negociação de ações. Esses simuladores auxiliam para o aprendizado de como funciona o mercado de ações a vista, as ordens de compra, venda, stops, noções sobre análise técnica, e os custos de operar numa corretora real.
2. Mercado de ações nacional - BM&FBOVESPA
De acordo com Brito (2005), o mercado de ações é muito importante para a obtenção de capital para os investidores, possibilitando o aumento no desenvolvimento das economias de empresas.
A seguir será abordada uma breve síntese sobre o contexto histórico da criação da bolsa de valores, incluindo sua criação no Brasil.
2.1. Contexto histórico
No século XV a negociação de cotas de empresas e outros títulos eram feitas na rua, de forma semelhante a qualquer mercado público, de forma estressante e desconfortável. A primeira sede de uma bolsa de valores surgiu na Bélgica, em 1487. Com o passar do tempo outras bolsas surgiram. Em 1792, a Bolsa de Valores de Nova York se instala em Wall Street, rua onde já se negociava títulos e outros papéis e acabou sendo imortalizada pela associação à bolsa.
Por volta de 1845, surge no Brasil a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro seguido da Bovespa, logo após a proclamação da República.
Até 2000, o Brasil contou com várias bolsas de valores diferentes espalhadas pelas principais