Bolhas e colapsos
CURSO: GESTÃO E CONTABILIDADE 1º ANO
UNIDADE CURRICULAR: ECONOMIA I
ANO LECTIVO 2010/2011
Bolhas e colapsos económicos – caso da recente crise económica de 2007/2010
Michelle Mendes
José Silva
Arménio Lopes
João Silva
ÍNDICE
INICIO E CAUSAS DA CRISE INTERNACIONAL 3 IMPACTO DA CRISE NO DESENVOLVIMENTO A NÍVEL MUNDIAL 5 PORTUGAL E A CRISE ECONÓMICA INTERNACIONAL 7 CONSEQUÊNCIAS DA CRISE 9 Crise económica afecta principalmente países em desenvolvimento 9 Aumento da pobreza 9 Proximidade dos EUA 9 Recessão mundial 10 As bolhas financeiras 10 A actual crise financeira mundial e a economia portuguesa 11 POSSÍVEIS FORMAS DE COMBATE À CRISE 12 Três pontos muito simples que mostram possíveis formas de escapar à crise: 12
INICIO E CAUSAS DA CRISE INTERNACIONAL
A crise asiática de 1997/1998, o crash bursátil que anunciou o colapso da bolha da "Nova Economia" em 2000/2001, e a crise na Argentina em 2001/2002 – foram interpretadas cada uma delas ao seu tempo como um sinal seguro da crise, final do colapso capitalista, mas todas estas crises foram ultrapassadas rapidamente. Elas conduziram a processos de enorme miséria (particularmente as crises da Ásia e da Argentina), mas o sistema capitalista, ao contrário dos prognósticos de colapso, emergiu particularmente fortalecido daquelas crises.
Enquanto isso, surge uma nova crise bem como novas previsões do colapso iminente do capitalismo. Os primeiros sinais da actual crise financeira mundial surgiram em 2004, quando devido à subida das taxas de juro nos Estados Unidos, houve um aumento do crédito mal parado no mercado imobiliário americano. Esta crise no mercado imobiliário está directamente relacionada com o sistema das hipotecas subprimes, empréstimos hipotecários de alto risco e de taxa variável concedidos às famílias "frágeis", ou seja, para os clientes apelidados de “ninja” significa, sem rendimento, sem emprego, ou